Ritmos quentes em noites frias de verão
Os suiços "Famara"
E porque o verão ainda não acabou (embora por aqui pareça mais Outono do que outra coisa), realizou-se no passado fim de semana, a 9ª edição do Reggae Summer Night.
Não que eu seja grande fã do Reggae, mas porque gosto essencialmente de música, porque gosto de "provar" cada um dos seus géneros e estilos, e uma vez que o mesmo teve lugar no Kulturrevier Radbod, uma antiga mina de carvão desactivada transformada em centro de cultura, que por sinal dista da minha casa uns miseros 250m., foram factores decisivos na escolha do programa para o fim de semana.
Como todos os festivais "open-air", existia no recinto um espaço dedicado à venda de artigos ligados ao Reggae.
Num total de 500 tendas, que iam desde vestuário, bijuteria, instrumentos, cds, dvd’s, algumas preciosidades em vinyl, tendas de pintura, comidas e bebidas Jamaicanas à tenda de "culto" para devotos e potenciais seguidores da filosofia Ras Tafari, sendo até possivel o início da transformação visual começando pelo cabelo. Achei interessante e pude finalmente satisfazer a minha curiosidade quanto à técnica e "manutenção" daquele tipo de penteado.
O reggae alemão de Uwe Banton
As bandas dividiram-se por dois palcos e para além da lingua inglesa foi possivel ouvir reggae cantado em françês e alemão (Uwe Banton e os Nosliw).
Os Jamaicanos Anthony B.
Os que mais fizeram o público vibrar foram sem dúvida os Anthony B. vindos da Jamaica e que se podem ouvir em fundo músical.
Bastante ritmado o reggae dos Nosliw
Os Nosliw também estiveram no seu melhor.
De uma maneira geral os textos apelavam à paz no mundo e ao fim da xenofobia.
O festival fechou com o reggae dos ingleses Steel Pulse, os mais esperados mas nem por isso os mais apludidos.
Para os mais de 2 500 fans que se encontravam no recinto, foi um fim de semana de ritmos quentes apesar do frio que se fez sentir.
Fotografias gentilmente cedidas por Philip Akoto