Citações, Música, Fotografia, Desabafos, Notícias & Opiniões de uma Lusitana em Terras da Germânia

Samstag, Januar 29, 2005

Breves da semana


Os 60 anos da libertação de Auschwitz. Uma mancha de sangue imensa, provocada por uma besta louca (que nem alemão era) que marcou e marcará para sempre o povo e a história alemã. Apenas o silêncio.
Ao lembrar a libertação de Auschwitz, é bom não esquecer que outras crueldades, ainda que disfarçadas, continuam a ser praticadas um pouco por todo o mundo...



Portugal. Foi notícia dos jornais alemães durante esta semana com o título:
" Portugueses a ver vermelho". Os motivos não são abonatórios. Uma acção em tribunal depois de uma onda de autocolantes vermelhos colocados nos narizes dos políticos em posters da campanha eleitoral. Todos os partidos foram afectados à excepção do Partido Comunista. Reza ainda a mesma, que a polícia continua a investigação mantendo-se atenta até às eleições, a realizar em Fevereiro. Resumindo, Portugal só é notícia como tema de chacota. Infelizmente.


E por fim o frio e a neve que tem caído durante toda a semana para gáudio de miúdos e graúdos.

Como num passe de mágica a paisagem tornou-se ainda mais bela como que tirada de um conto de Hans Christian Andersen.
A alvura dos flocos de neve algodoada que caem sem parar.
O silêncio que se “ouve”.
O sol que vem emprestar os seus tons laranja criando uma luz impar.

Com o fim de semana a bater à porta, não faltarão ideias para aproveitar ao máximo e da melhor forma tudo aquilo que a natureza tem para nos oferecer!
Bom fim de semana a todos!!


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Freitag, Januar 28, 2005

Dildo Chain!!

Quando alguém tem falta de inspiração ou do que fazer, inventam-se assim umas correntes que não devem ser quebradas, não vá a maldição cair sobre o blog, neste caso!!
Este é um questionário que começou na Gotinha, e que foi passando, passando, até chegar ao O Engenheiro, que teve a infeliz ideia de me nomear a mim.
A vingança são as 4 nomeações que se terão que fazer no final.
Bem vamos a isto para passar aos seguintes.
1. Have you ever used toys or other things during sex?
Então...haja imaginação!!!
2. Would you consider using dildos or other sexual toys in the future?
Há falta de melhor....
3. What is your kinkiest fantasy you have yet to realize?
Nem pensar em contar, deixava de ser a minha „kinkiest fantasy“!!
4. Who gave you this dildo?
Foi ali O Engenheiro, mas não perde pela demora! (deixa-me ter um „particular" com a Pecola...)

Vamos à melhor parte!!! As nomeações dos 4 Cristos que se seguem!

1 - Mauro Mars
2 - Nilson
3 - Bolas de Berlim
4 - Tiago
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Dienstag, Januar 25, 2005

Quantos mais???






Bush quer levar
a Democracia e
a Liberdade
aos "cantos escuros"
do mundo.
Birmania, Cuba,
Irão, Coreia do Norte,
Simbabwe e a
Bielo-rússia são os
6 "Pontos de Tirania"
que se seguem.







Para quando a verdadeira Democracia e Liberdade na América do Norte???

Quem libertará o povo americano (e o mundo) da tirania do Bush????

Montagem feita com fotografias de soldados americanos, mortos no Iraque. Isto não é uma fotomontagem manual. É um programa de computador que faz automaticamente e leva pouco mais de 10 minutos.
Felizmente, não deve existir ninguém que perca muito tempo para fazer uma foto deste palhaço que tanto nos tem feito chorar.
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Sonntag, Januar 23, 2005

E porque hoje é Domingo...

...aproveitei para arrumar a casa, aqui ao lado!!
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Mittwoch, Januar 19, 2005

Palácio de Westerwinkel

Depois do Palácio de Nordkirchen é chegada a vez do Palácio de Westerwinkel.

Fotografia cedida pelo amigo Martin Dunywood

O Palácio de Westerkinkel é mais um dos vários palácios espalhados pela Westfália.
Situa-se perto da aldeia de Ascheberg-Herbern, a 11 kms de Nordkirchen e a 25 kms de Münster.
Pertenceu ao Conde Ferdinand Johannes von Merveldt.
A sua história remonta ao seculo XIII e, até hoje continua nas mãos da mesma familia, os Merveldts.

Fotografia cedida pelo amigo Martin Dunywood

O complexo de edifícios de pedra cinzenta, apresenta janelas de portadas pintadas com losangos a preto e branco.


Fotografias de Martin Dunywood

Todos eles estão cercados por um fosso duplo e por uma paisagem refrescante de pastagens, florestas e quintas.
A reconstrução do palácio data de 1660 em finais da Renascença e início do estilo Barroco.

É dificil definir um local mais pastoril que este quadro; pavões que se pavoneiam pelos pátios, cavalos que pastam nos campos à volta, patos e cisnes nos fossos, pombos e rolas que arrulham do alto dos seus ninhos nos beirais dos telhados.

Fotografia cedida pelo amigo Martin Dunywood

A agricultura, sivicultura e o desenvolvimento da propriedade foi o principal negócio dos Merveldts.
O Conde tinha o seu escritório numa das alas do palácio.

Hoje em dia, para ajudar a custear as despesas de manutenção dos edifícios, parte dos salões mais representativos e algumas das áreas de uso da familia, foram transformadas em museu, como se de uma exposição se tratasse sob o título “Como era a vida e os dias da alta sociedade no correr dos séculos”.
Esses salões estão repletos de heranças e antiguidades da familia, e encontra-se aberto ao público em visitas guiadas.
Nas garagens existe também uma colecção de veículos do sec. XVIII.




Por seu turno, também parte das pastagens foram transformadas em Campo de Golfe.











Existe também, fora já dos portões do palácio, um pequeno restaurante onde se podem saborear verdadeiros pitéus confeccionados com os próprios produtos das terras.




Um lugar muito agradável onde se pode disfrutar de longos passeios através de uma paisagem muito bonita e pitoresca.
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Sonntag, Januar 16, 2005

Apelo para a Humanidade

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Tivemos a tristeza de ver recentemente o Tsunami, causando uma grande destruição e vitimando um número inconcebível de pessoas em sete países da Ásia. Sabemos que esse tipo de facto é um acontecimento natural, porém havemos de analisar e acrescentar que a intensidade desse tsunami mostra-nos claramente que o desequilíbrio ambiental é, incontestavelmente, potencializador de forças naturais deste porte. Cabe a nós, definitivamente, uma reflexão séria sobre o assunto e buscarmos maneiras mais correctas de lidarmos com o espaço que vivemos, para que não sejamos nós os responsáveis por catástrofes desta natureza.

Nós blogueiros, propomos desde já, unirmo-nos em um alerta para a humanidade, e implantarmos cada um de nós, a nosso modo e em nosso ambiente, medidas práticas de mudanças!

É tempo de se falar abertamente. É tempo de se abordarem as questões em profundidade e não de forma restritiva. É tempo enfim, de se falar a sério sobre a questão ambiental e ecológica. Sobre a humanidade!

E com razão. É que cada vez mais se toma consciência de que o combate pela preservação, não tem fronteiras, não é regionalizável e de que a resposta ou é global ou não será resposta.

As chuvas ácidas, o efeito de estufa, a poluição dos rios e dos mares, a destruição das florestas, não têm azimute nem pátria, nem região. Ou se combatem a nível global ou ninguém se exime dos seus efeitos.

As pessoas ainda respiram. Mas por quanto tempo?

Os desertos ainda deixam que reverdejem alguns espaços estuantes de vida. Mas vão avançando sempre.

Ainda há manchas florestais não decepadas nem ardidas. Mas é cada vez mais grave o deficit florestal.

Ainda há saldos de crude por extrair, de urânio e cobre por desenterrar, de carvão e ferro para alimentar as grandes metalurgias do mundo. Mas à custa de sucessivas reduções de reservas naturais não renováveis.

Na sua singeleza, o caso é este:

Até agora temos assistido a um modelo de desenvolvimento que resolve as suas crises crescendo cada vez mais. Só que quanto mais se consome, mais apelo se faz à delapidação de recursos naturais finitos e não renováveis, o que vale por dizer que não é essa uma solução durável, mas ela mesma finita em si e no tempo que dura. Por outras palavras: é ela mesmo uma solução a prazo.

Significa isto que, ou arrepiamos caminho, ou a vida sobre a terra está condenada a durar apenas o que durar o consumo dos recursos naturais de que depende.

Não nos iludamos. A ciência não contém todas as respostas. Antes é portadora das mais dramáticas apreensões.

O que há de novo e preocupante nos dias de hoje, é um modelo de desenvolvimento meramente crescimentista – pior do que isso, cegamente crescimentista – que gasta o capital finito de preciosos recursos naturais não renováveis, que de relativamente escassos tendem a sê-lo absolutamente. E se podemos continuar a viver sem urânio, sem ferro, sem carvão e sem petróleo, não subsistiremos sem ar e sem água, para não ir além dos exemplos mais frisantes.

Daí a necessidade absoluta de uma resposta global. Tão só esta necessidade de globalização das respostas, dá-nos a real dimensão do problema e a medida das dificuldades das soluções. Lêem-se o Tratado de Roma, O Acto Único Europeu e mais recentemente as conclusões da Conferência de Quioto, do Rio de Janeiro e Joanesburgo, onde ficou bem patente a relutância dos países mais industrializados, particularmente dos Estados Unidos, em aceitar a redução do nível de emissões. Regista-se a falta de empenhamento ecológico e ambiental das comunidades internacionais e dos respectivos governos, que persistem nas teses neoliberais onde uma economia cega desumanizada e sem rosto acabará por nos conduzir para um beco sem saída.

Por outro lado todos temos sido incapazes de uma visão mais ampla e intemporal. Se houver ar puro até ao fim dos nossos dias, quem vier depois que se cuide!... e continuamos alegremente a esbanjar a água do cantil.

Será que o empresário que projectou a fábrica está psicológica ou culturalmente preparado para aceitar sem sofismas nem reservas as conclusões de uma avaliação séria do respectivo impacto ambiental?
Mesmo sem sacrificar os padrões de crescimento perverso a que temos ligados os nossos hábitos, há medidas a tomar que não se tomam, como por exemplo:

  • Levar até ao limite do seu relativo potencial o uso da energia solar e da energia eólica.
  • Levar até ao limite a preferência da energia hidráulica sobre a energia térmica.
  • Regressar à preferência dos adubos orgânicos sobre os adubos químicos.
  • Corrigir o excessivo uso dos pesticidas.
  • Travar enquanto é tempo a fúria do descartável, da embalagem de plástico, dos artigos de intencional duração.
  • Regressar ao domínio do transporte ferroviário sobre o rodoviário.
  • Repensar a dimensão irracional do transporte urbano em geral e do automóvel em particular.
  • Repensar, aliás, a loucura em que se está tornando o próprio fenómeno do urbanismo.
  • Reformular a concepção das cidades e das orlas costeiras


  • Dito de outro modo: a moda política tende a ser, um constante apelo às terapêuticas de crescimento pelo crescimento. È tarde demais para desconhecermos que, quando a produção cresce, as reservas naturais diminuem.

    Há porém um fenómeno que nem sempre se associa ás preocupações da humanidade. Refiro-me à explosão demográfica.

    Com mais ou menos rigor matemático, é sabido que a população cresce em progressão geométrica e os alimentos em progressão aritmética. Assim, em menos de meio século, a população do globo cresceu duas vezes e meia !...
    Nos últimos dez anos, crescemos mil milhões!... Sem grande esforço mental, compreendemos aonde nos levará esta situação.

    Se é de um homem mais sensato e responsável que se precisa, um homem que olhe amorosamente para este belo planeta que recebeu em excelentes condições de conservação e está metodicamente destruindo; de um homem que jure a si mesmo em cadeia com os seus semelhantes, fazer o que for preciso para que o ar permaneça respirável, que a água seja instrumento de vida e dela portadora, e os equilíbrios naturais retomem o ciclo da auto sustentação, empenhemo-nos desde já nessa tarefa, com persistência e determinação.


    Se é a continuação da vida sobre a terra que está em causa, e em segunda linha a qualidade de vida, para quê perder mais tempo?...

    Por isso apelamos a todos quantos se queiram associar a este movimento pela preservação Natureza, pela Paz e pelo desenvolvimento harmonioso da Humanidade, para subscreverem este Apelo.

    Ao fazê-lo estamos a afirmar a nossa cidadania, enquanto pessoas livres, que olham com preocupação o futuro da Humanidade, o futuro dos nossos filhos!





    Este texto é da autoria do Fernando do Fraternidade, da Lualil do Traduzir-se e do Frog do Outra Voz, sendo eu apenas responsável pela tradução para a lingua alemã. O mesmo foi editado hoje em vários blogs.
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    Freitag, Januar 14, 2005

    O Crescimento do Amor, ou a Primavera.


    Mal acredito que o meu amor seja tão puro
    Como pensava que era,
    Porque tem que suportar
    Vicissitudes, e estações, como a erva.
    Penso que menti todo o inverno, quando jurava
    Meu amor infinito, se a Primavera o aumentou.

    Mas, se o amor, este remédio, que toda a mágoa cura
    Com mais, não for qualquer quintessência, é mistura
    De todas as matérias afligindo a alma, ou os sentidos,
    E ao Sol rouba o seu vigor operativo.
    O Amor não é tão puro e abstracto, como costumam
    Dizer os que por amantes têm a sua Musa,
    Mas como tudo o resto, sendo também elemental,
    Por vezes será contemplativo, outras agirá.

    Mas nem por isso maior, apenas mais eminente
    Se tornou, com a Primavera,
    Como, no firmamento,
    Com o Sol, as estrelas, se mostram mas não aumentam.
    Como botões num ramo, ternos gestos amorosos,
    Da despertada raiz do amor florescem agora.

    Se, no agitar da água mais círculos procedem
    de um, também assim o amor se acrescentará.
    Esses, iguais às tantas esferas, apenas um céu formam,
    Porque todos são concêntricos em ti;

    (...)

    "John Donne, in Poemas Eróticos"
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    Mittwoch, Januar 12, 2005

    Profético???

    “ O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. Perfeita, absoluta indiferença de cima a baixo! Toda a vida espiritual, intelectual parada. O tédio invadiu todas as almas. A mocidade arrasta-se envelhecida das mesas das secretárias para as mesas dos cafés. A ruína económica cresce, cresce, cresce. As falências sucedem-se. O pequeno comércio definha. A indústria enfraquece. A sorte dos operários é lamentável. O salário diminui. A renda também diminui. O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. Neste salve-se quem puder a burguesia… explora. A ignorância pesa sobre o povo como uma fatalidade. A intriga política alastra-se. O país vive numa sonolência enfastiada.”

    (Pág. 03 de A Página da Educação de Janeiro 2005-01-05 )

    Mas… o que vinha a seguir é interessantíssimo. Ora leiam:

    “ O leitor que leu a abertura poderá pensar que estamos a citar um texto dos nossos dias. Mas o que acaba de ler é a transcrição do início do primeiro livro das Farpas, escrito por Eça de Queiróz e Ramalho Ortigão e dado a público no dia 17 de Junho de 1871."
    Portugal mudou muito?”…
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    Montag, Januar 10, 2005

    O Mundo Passava Por Mim Todos Os Dias

    Fotografia: Micas Out/05


    "O mundo passava por mim todos os dias

    por debaixo só o oceano como estrada não fixa

    por isso os poemas que construo

    espelham ondulantes por vir

    os lamentos a plenitude meteórica dos silêncios

    a suspensão do som longínquo dos búzios

    Encantados todos os anseios

    beijadas todas as mulheres

    navego mais do que pinto porque as tintas

    se apagam nas camadas

    e as mulheres no vento que as treme

    em ondas nas camas

    O mundo para os outros é uma água de espumas

    ocupada

    um território ignorado pelas ânforas das viagens


    No murmúrio cintilante do sulcar dos navios

    ao longe o mundo nasce

    e eu nasço todas as noites no convés do meu destino "



    "João Martim 2002 in VIOLA DELTA XXXVIII"
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    Sonntag, Januar 09, 2005

    Solidariedade.



    Não dês aquilo que já não queres!
    Dá antes aquilo que eles precisam.




    (foto retirada do Jornal Terra)
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    Samstag, Januar 08, 2005

    Happy Birthday Mr. Jones









    “So I turned myself to face me
    but I’ve never caught a glimpse
    Of how the others must see the faker
    I’m much too fast to take that test“
    David Bowie







    Hoje dia 8 de Janeiro, não podia deixar de dar os Parabéns a um Senhor das artes que festeja o seu 58º aniversário e do qual gosto particularmente desde a minha adolescência, David R. Jones mais conhecido por David Bowie.
    Bowie é um artista que me fascina. Pela sua filosofia de vida. Pela sua performance em palco, que vai desde a sua grande capacidade de improviso e tom intimista que confere ao expectáculo, a toda a energia e vida que transmite nos concertos. Pelos excelentes músicos de que se faz acompanhar. Pela sua permanente inovação. Pelas várias facetas de artista (cantor, músico, escritor, actor, pintor e ultimamente fotógrafo). Pelas portas que abre aos novos e desconhecidos talentos. Pelo seu envolvimento em prol de causas humanitárias, pelo seu sentido de humor, e pela pessoa que transparece ser quando em contacto com o público.
    Por tudo isto, desejo que celebre este dia no mínimo por mais 58 anos, no palco, com toda a certeza.
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    Mittwoch, Januar 05, 2005

    Inicial


    O mar azul e branco e as luzidias
    Pedras - O arfado espaço
    Onde o que está lavado se relava
    Para o rito do espanto e do começo
    Onde sou a mim mesma devolvida
    Em sal espuma e concha regressada
    À praia inicial da minha vida.

    "Sophia de Mello Breyner Andresen in Dual"

    Não posso deixar de agradecer ao meu amigo Mauro, a cedência da excelente fotografia.
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    Dienstag, Januar 04, 2005

    Parabéns Anna Luisa.

    O quarto dos brinquedos

    Não queria crescer
    Queria ficar para sempre
    Pequenina.

    Perder-me no meio de bonecas
    E fitinhas cor de rosa.

    Queria voar levezinha
    Qual Peter Pan na Terra do Nunca.
    Queria chorar e rir
    Sem motivo algum,
    Correr e saltar e gritar alto.

    Queria ser pequenina para sempre
    E que o meu maior amigo
    Fosse o urso do armário
    Que como não sabe falar
    Não me mentiria nunca.


    Oito

    Oito é um número redondinho
    Como é redonda a meiguice traquina
    De uma loira tagarela

    Oito é um número sinuoso
    Como é sinuosa a língua
    De uma loira poliglota
    Que pede leite com uma cookie
    E que fala sem parar

    Oito é um número tão perfeito
    Como é perfeito o ano
    Em que se descobre o primeiro amor


    Para a minha loirinha que hoje celebra 8 aninhos, com um beijinho muito especial de parabéns da mamã que te Adora.
    E um Obrigada muito sentido à Monalisa , amiga de infância e autora dos Poemas que tenho a honra de aqui colocar.

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    Sonntag, Januar 02, 2005

    Bom Ano Novo.



    Quero acreditar nesta Utopia.

    Um Bom Ano Novo, pleno de Paz para todos.
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