Espera
Espero por uma espécie de silêncio
Que nunca chega cedo
Espero a atenção a concentração da hora tardia
Ardente e nua
É então que os espelhos acendem o seu segundo brilho
É então que se vê o desenho do vazio
É então que se vê subitamente
A nossa própria mão poisada sobre a mesa
É então que se vê o passar do silêncio
Navegação antiquíssima e solene
"Sophia de Mello Breyner Andresen in Geografia"
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1 Comments:
At 2:21 PM,
Anonym said…
É sempre um prazer ler Sophia de Mello. Ela conhecia muito bem o significado de cada palavra que escrevia...
Mas eu estou aqui para dizer-te que linkei-te, não te importas, pois não?
É que finalmente consegui e até tenho musica... eheheh
Jinhos ;-)
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