Palácio de Nordkirchen (parte II )
Os interiores foram concebidos de maneira relativamente simples e sem grandes luxos, como era tradição na zona de Münster no início do sec.XVII.
Apenas a capela e os salões da êxedra denotam luxo de estilo Louis XIV, com especial relevo para os tectos.
Para esses trabalhos vieram artistas italianos tal como Stephano Melchion e António Rizzo.
A partir de 1714 o pintor Johann Martin Pictorius começou o trabalho de pintura dos tectos da capela, que são realmente sublimes.
Em 1723 foram criados novos jardins, da responsabilidade do engenheiro Johann Conrad, os quais voltaram a sofrer alterações em 1834.
(Documento do Museu de Arte e Cultura Westfálica - Münster)
Em 1897 morre o filho de Maria von Plettenberg e Graf Nikolaus Franz, o último dos Plettenberg, tendo o palácio ficado aos seus parentes húngaros.
No ano de 1903 foi comprado por Herzog Engelbert von Arenberg.
No início da 1ª Grande Guerra foram terminados todos os trabalhos de construção, e ainda durante a guerra a familia Arenberg exilou-se na Bélgica.
Desde então o palácio teve já várias utilizações, chegou a ser usado como retiro de férias para os funcionários dos correios por volta de 1922.
Em 1937 foi usado como colégio de estratégia política do NSDAP (National Sozialistisch Deutsch Arbeit Partei) vulgo Partido Nazi de Hitler.
Tendo sido milagrosamente poupado aos bombardeamentos da 2ª Grande Guerra, apenas o tecto de um dos pavilhões seria danificado por uma bomba incendiária.
Em 1949 foi alugado pelo Governo Civil do Nordhein Westfalen para aí instalar a Escola Superior de Finanças. Em 1958 acabou por ser comprado pelo Estado da Westfália, dando-se início aos diversos trabalhos de restauro.
Já em 1970 e devido ao grande aumento de alunos, foram construidos pavilhões para acomodação de docentes e alunos.
Actualmente parte do palácio está reservada a museu, onde ainda nos podemos deleitar com as fantásticas obras de arte, desde exposição de pintura, escultura, passando pelos famosos tectos da capela de estilo barroco digna de ser vista.
Os jardins são geralmente palco de concertos de música classica, ópera e bailado durante as noites amenas de verão.
Todo o resto faz parte da Universidade de Münster, que transferiu para aí todas as especializações em Finanças da área de Economia com um total de 1000 alunos.
Um local que merece ser visitado, por toda a sua história, pela beleza e toda a arte que aí se encontra.
(DKV-Kunstführer nr.597/3 - Todas as fotografias desta II parte
pertencem ao palácio, já que não é permitido fotografar ou filmar
os interiores)
1 Comments:
At 9:32 PM, mfc said…
Não há palavras para descrever esta beleza!
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